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Tarcísio fecha salas de aula e gera sobrecarga de trabalho para professores

Medida do governo de São Paulo tem sido feito sem consulta à comunidade escolar

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc), sob a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), colocou em curso um projeto de reestruturação que já fechou mais de 300 salas de aula, provocando a transferência de estudantes para outras classes que já operam com a capacidade máxima de pessoas.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp),denuncia que a medida traz sérios danos à educação paulista ao impossibilitar que os professores façam um trabalho mais humanizado, já que sala cheia implica menos atenção ao estudante de forma individual.

De acordo com levantamento do sindicato, até o momento 368 salas foram fechadas ou estão sob ameaça de fechamento. 

Segundo a Seduc, as classes não devem ter mais do que determina as diretrizes de uma resolução criada em 2016, que indica entre 30 e 45 estudantes, dependendo do ano do ensino fundamental ou médio. Para um trabalho mais efetivo, contudo, a Apeoesp defende que as turmas devem ter, no máximo, 25.

“A Seduc alega que existem classes com poucos alunos. Entretanto, essa situação ocorre porque há evasão de estudantes, sem que sejam tomadas efetivas medidas para trazê-los de volta às escolas. Também existem salas superlotadas – inclusive nas escolas de tempo integral – que poderiam ser desdobradas de imediato, evitando-se o fechamento de classes e demissão de professores, como vem ocorrendo”, denuncia a deputada estadual e presidenta da Apeoesp, a Professora Bebel (PT).

No final de abril, o presidente da CUT-SP e também dirigente da Apeoesp, o Professor Douglas Izzo, participou de uma mobilização com professores e professoras em Itaquaquecetuba, cidade onde leciona, cobrando explicações da Diretoria Regional de Ensino, vinculada à Seduc, sobre o fechamento de salas de aula na região. “É a forma como o governo do estado trata a educação: é mais fácil fechar sala de aula do que fazer um trabalho para garantir que os estudantes permaneçam na escola. Para a gestão Tarcísio, a falta de estudantes significa menos custos, tendo o objetivo de economizar e desmontar a estrutura da educação, prejudicando o futuro dos jovens e precarizando o trabalhado dos professores”, disse à época.

Por meio das subsedes em todo o estado, a Apeoesp tem acompanhado a situação e cobrado respostas urgentes. “Levei pessoalmente o problema à chefe de gabinete da Seduc e, por nossa exigência, obtive por escrito o compromisso da Secretaria de que as classes superlotadas serão desdobradas. Cobraremos a efetivação desta medida, assim como manteremos a denúncia e a luta contra o fechamento de classes, atuando junto aos professores, estudantes, pais e demais segmentos das comunidades”, disse Bebel à CUT São Paulo.

fonte: https://sp.cut.org.br/noticias/tarcisio-fecha-salas-de-aula-e-gera-sobrecarga-de-trabalho-para-professores-30ab

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